terça-feira, 1 de setembro de 2015

Criadora do movimento "Vamos juntas?" conta sobre a história desta ideia!

Olá, psiqueiros!

Hoje vamos falar sobre a importância da união! E mais ainda: sobre a união entre as mulheres.

Você já passou por situações de risco? Sobre isso, na próxima vez que você estiver em uma situação como esta, outra mulher pode estar do seu lado passando pela mesma insegurança. Que tal irem juntas?

É essa a ideia do movimento "Vamos juntas?" criado pela jornalista Babi Souza, de Porto Alegre.

O movimento começou no dia 30 de julho, mas segundo Babi, a sementinha dele, já germinava há algum tempo dentro dela.
Reprodução/Facebook
"Sempre fui vista como uma jornalista idealista que tem o sonho de mudar o mundo, e realmente tenho. Não que eu tenha a megalomania de achar que o mundo não viveria sem mil e tal, mas acho que tenho a responsabilidade de "mudar" o MEU mundo e o mundo a minha volta, como acho que deveria pensar qualquer cidadão", apresenta.
 Nesse sentido, Babi já vinha pensando sobre a relevância que ela tinha, para ela, não tanto como jornalista, mas como ser humano.

A partir disso, a jornalista começou a estudar e pesquisar sobre colaborativismo e empreendedorismo social.

"Entrei em contato com a incrível ideia de que as pessoas têm o poder de melhorar as suas vidas através da união e, que juntos  podemos mais e somos mais felizes. A velha ideia de que a união faz a força e de que ao invés de reclamar dos poderes, devemos nos propor, juntos, a deixar o nosso mundo um pouquinho melhor", acredita.

Reprodução/Facebook

Sendo assim, de acordo com Babi, o movimento surgiu como solução colaborativa para um problema real que passamos todos os dias.

"Tive o estalo no caminho de volta para casa e junto com uma designer fiz um card explicando qual seria a ideia do movimento. O objetivo era postar apenas nas minhas redes sociais para contar a essa ideia para as minhas amigas. A repercussão foi tanta que em menos de duas horas pessoas de fora do meu circulo de amizade estavam compartilhando a imagem e perguntando se tínhamos página, aí me senti obrigada criá-la", afirma. 

A página já passa de 160 mil curtidas e Babi conta com a ajuda de cinco voluntárias para administrar os grupos e responder mensagens de meninas que contam suas histórias.

Reprodução/Facebook

Segundo Babi, existe um grupo para cada região do país e a página recebe, em média, 80 mensagens por dia.

Acesse aqui e veja a participação de mulheres de todo o Brasil contando histórias de situações de risco e as mais novas amizades adquiridas nestes momentos!

Babi explica que em relação à página ser feminista, ela seria no sentido de que busca-se a liberdade de ir de vir em segurança e, também porque isso tem empoderado muitas mulheres.

Reprodução/Facebook

"Porém, entendemos que a igualdade de gêneros deve ser interessar aos dois gêneros, uma perspectiva diferente da maioria dos movimentos intitulados feministas. Não banimos homens da página, por exemplo, porque acreditamos que essa conscientização de como as mulheres se sentem na rua deve acontecer", diz.

O maior diferencial deste movimento é poder dar esperança e valorizar a união. "Poucas páginas nas redes sociais tem esse objetivo. Além disso, ele trouxe a questão do empoderamento da mulher através do amor e da união, uma perspectiva diferente da maioria dos grupos que dizem buscar igualdade de gêneros e que costumam ser carregados de raiva", ressalta.

Reprodução/Facebook

Quais os próximos planos?

Segundo Babi, através do Catarse o movimento poderá financiar a continuidade e a criação e manutenção de um aplicativo para tornar os encontros dessas mulheres possíveis.

"Muito em breve teremos novidades sobre esse projeto. Publicaremos na página!", diz Babi! Então, continuem por dentro das postagens, meninas! E vamos juntas!

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